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"Caracas", quem procura acha!

Leticia Bolian Zimback, Isabela Miranda Robles, Marcus Vinícius Silveira, Diná Maciel Barbosa da Silva, Yasmin Cazzolli de Freitas, Luzia Pereira da Silva, Marcelo Barbosa

O conhecimento sobre quem são e onde habitam os animais silvestre na cidade é uma importante ferramenta de planejamento das políticas públicas de proteção, manejo, programas e ações de conscientização ambiental voltados à conservação da fauna silvestre. Neste sentido, a Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade da Prefeitura de Carapicuíba iniciou, em 2024, o Programa “Inventário e Monitoramento da Fauna Silvestre do Município de Carapicuíba”, voltado ao conhecimento, monitoramento e sistematização das informações da fauna silvestre nos Parques e áreas verdes estratégicas da Cidade. O Inventário da Fauna Silvestre será publicado e disponibilizado em formato digital e editável, visando ampliar o seu alcance e atender as necessidades dos servidores, gestores, estudantes, pesquisadores e público em geral. Nesta primeira publicação estão apresentadas 253 espécies distribuídas em 9 áreas verdes dentro do município de Carapicuíba. Estão catalogadas 18 espécies de animais invertebrados e 235 espécies de vertebrados. Por grupo são: 3 aracnídeos, 15 insetos, 3 répteis, 226 aves e 6 mamiferos.

16 de maio

11:15

Auditório 2

"Ninhos"

Gersony

O Mini documentário "Ninhos: Um gavião que veio da Amazônia & outras histórias", realizado com recursos da Lei 195/2022 - Paulo Gustavo, busca incentivar a observação da natureza e da vida das aves.  O foco do curta é a temporada de construção de ninhos e criação dos filhotes.    O vídeo conta algumas histórias atraves de imagens desses momentos de várias espécies de aves em diferentes ambientes, inclusive próximo de moradias humanas, e destaca a beleza e também os desafios pelos quais passam as aves.

18 de maio

13:30

Auditório Master

"Vegetação e Colisões de Aves em Vidros"

Rafaella Araujo da Mata, Ravi Araujo do Carmo, Anelisa Ferreira de Almeida Magalhães

A invenção do vidro trouxe diversos benefícios à humanidade, mas também impactos negativos para as aves, sendo uma das principais causas de mortes antropogênicas. Este estudo investiga se o tipo de vegetação próxima aos vidros pode aumentar a prevalência de colisões de aves. Foram utilizados dados primários e secundários coletados no Parque Ibirapuera, no Município de São Paulo. A pesquisa revela que a presença de árvores frutíferas, como a magnólia-amarela, atrai aves e aumenta o número de colisões. Estratégias preventivas são sugeridas para minimizar o impacto.

18 de maio

10:45

Auditório 2

#VemPassarinhar na RDSE Ponta do Tubarão no RN.

Karla Simone da Silva Fernandes, João Paulo Tavares Damasceno, Ilton Soares Araújo

A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão (RDSEPT), localizada em Macau e Guamaré no RN. A UC faz parte do sítio Bacia Potiguar de importância regional dentro da Rede de Reservas do Hemisfério Ocidental (WHSRN – sigla em inglês). A parceria entre o poder público e o terceiro setor é essencial para formação de guias locais, a criação de infraestrutura adequada e a promoção da região como destino de ecoturismo. Nesse sentido, o trabalho objetivou realizar o primeiro evento #vemPassarinharPontadoTubarao para subsidiar a construção de um roteiro de observação de aves na RDSEPT. Foram observadas 69 espécies na trilha de caatinga, como o papa-moscas-do-sertão, o beija-flor-vermelho e o caneleiro-de-barrete-preto, o concriz, o tem-farinha-aí, a codorna-do-nordeste e o raro no local, maçarico-pernilongo. Além de 22 espécies de aves na trilha no lamaçal costeiro como maçarico-de-papo-vermelho com bandeirola. O lifer atual é o fuselo (Limosa haemastica). Assim, fica claro que o papel do IDEMA nesse momento é criar roteiros e trilhas para observação de aves na RDSEPT a fim de impulsionar o turismo sustentável e o aumento dos registros de espécies através de ciência cidadã.

16 de maio

11:30

Auditório 1

#vemabelhar - a observação de abelhas nativas

Gustavo Feliciano Alexandre, Vanessa Puerta Veruli

O #vemabelhar é uma atividade de educação ambiental que propõe o conhecimento das abelhas nativas da Área de Proteção Ambiental Parque e Fazenda do Carmo (APA do Carmo), através da sua observação no ambiente natural, onde as pessoas passam por diversos ninhos naturais e depois são direcionadas ao Meliponário do Casarão do Parque do Carmo onde podem observar as abelhas nativas em caixas racionas de criação e conhecer a dinâmica dos seus ninhos.

16 de maio

11:00

Auditório 1

5º Festival Avoando SFX

Gabriela França, Alecsandra Tassoni, Gabriela França, Alecsandra Tassoni

Avoando SFX – Festival de Observação e Conservação de Aves em São Francisco Xavier

Em 2025, o Avoando SFX celebra cinco anos de história na Serra da Mantiqueira, promovendo a conexão entre pessoas, aves e natureza. Realizado pela SAVE Brasil em parceria com a Prefeitura de São José dos Campos e COMTUR SJC, o festival vem se consolidando como referência em observação e conservação das aves na região do Vale do Paraíba.

Com atividades como passarinhadas, oficinas, palestras e feira de artesãos, o evento mobiliza moradores, turistas e pesquisadores, incentivando o turismo sustentável e a valorização da biodiversidade local.

A comunidade de São Francisco Xavier é altamente engajada e fortalece o sentimento de pertencimento e cuidado com o território.

Mais do que um festival, o Avoando SFX tornou-se um espaço de encontro, troca de saberes e construção coletiva em prol da conservação da Mata Atlântica.

16 de maio

13:45

Auditório 2

A Luta de Uma Família Pela Proteção do Galito

Samuel de Paula Andrade

Este trabalho apresenta uma narrativa pessoal sobre como a observação de aves transformou minha vida e a da minha família. Descrevo a trajetória desde o primeiro contato com as aves até a estruturação de atividades de monitoramento e educação ambiental, principalmente na região de Andrelândia-MG. O objetivo é compartilhar, por meio de uma vivência direta e afetiva, a importância da conservação dos campos nativos e das espécies ameaçadas que habitam esses ambientes, com destaque para o Galito (Alectrurus tricolor).

18 de maio

13:00

Auditório 2

A avifauna em áreas restauradas no ambiente urbano

Letícia Keiko Nunes de Campos, Anna Beatriz Queiroz Di Souza, Isabella de Freitas Bento, Anita Seneme Gobbi, Isabela Caroline da Silva, Katia Maria Paschoaletto Micchi de Barros Ferraz

A alteração da paisagem leva à perda da cobertura vegetal, influenciando diretamente na disponibilidade de recursos a serem utilizados pela fauna ocorrente nessas áreas e consequentemente, interferindo nas interações ecológicas estabelecida entre as espécies e os elementos da paisagem. Com essa interferência, espécies que podem contribuir para acelerar a recuperação da área degradada por meio da dispersão de sementes, podem ser afetada. Olhar para essas espécies pode fornecer informações sobre a qualidade do ambiente restaurado, e também sobre o sucesso do próprio projeto em si. Assim, esse estudo analisou a comunidade de aves de duas áreas restauradas no campus "Luiz de Queiroz", como seus representantes interagem com a paisagem e o que isso indica sobre o projeto de restauração da ESALQ; além de explorar também uma abordagem para se estudar a restauração ecológica de forma mais integrativa, incluindo elementos faunísticos na avaliação do processo.

17 de maio

13:15

Auditório 2

A divulgação da ciência na ornitologia

Fabiana dos Santos de Oliveira Rosin, Karlla Vanessa de Camargo Barbosa

O LEEC, Laboratório de Ecologia Espacial e Conservação, tem pesquisadores, estudantes e professores que produzem muita ciência constantemente. Esses estudos ficariam dentro da bolha dos cientistas, apenas nas teses e publicações científicas, como na maioria dos casos, se não fosse a proposta que existe no laboratório de comunicar ciência. Divulgar a ciência está no centro do laboratório, e ganhou força com a equipe de divulgadores científicos que produz dezenas de publicações e releases, além de eventos abertos ao público, sobre as temáticas estudadas pelos seus participantes. Apenas com aves foram publicados 20 posts no Instagram no último ano, além de release para a mídia que foi divulgado em mídias externas. A proposta dessa palestra é mostrar os resultados obtidos com a divulgação científica e os desafios dessa abordagem.Queremos ultrapassar os muros da universidade e que os cidadãos tenham apropriação social da ciência.

17 de maio

10:45

Auditório 1

A reprodução do sabiá-barranco em área urbana

Isadora Zavan Santieff, Augusto Florisvaldo Batisteli, Marco Aurélio Pizo Ferreira

Esta apresentação visa contribuir com noções teóricas e metodológicas do monitoramento da biologia reprodutiva de aves, utilizando como modelo de estudo o sabiá-barranco (Turdus leucomelas). Trata-se de uma espécie amplamente distribuída na América do Sul, socialmente monogâmica, com o período reprodutivo de agosto a janeiro e presença de cuidado biparental. Expomos a metodologia de monitoramento aplicada no campus da Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Rio Claro/SP, trazendo dados de 2013 a 2024, incluindo número de ninhadas (n=210), características dos ovos e os filhotes, sucesso reprodutivo, frequência de parasitismo, além de descrevermos o comportamento reprodutivo. Entender as estratégias reprodutivas utilizadas é de grande contribuição para o estabelecimento de dinâmicas sociais e contribui para o desenvolvimento de ferramentas relevantes na prevenção da perda da biodiversidade, principalmente em relação a espécies neotropicais, que ainda apresentam informações bastante escassas.

17 de maio

14:45

Auditório 1

A trajetória de uma Consultora Ambiental

Vitória de Sousa Ribeiro, Daniella Pereira Fagundes de França, Ana Paula Martins Barbosa, Keila Nunes Purificação

A Ornitologia e a Consultoria Ambiental são campos que atraem profissionais movidos pela realização profissional e também pessoal, uma vez que aliam uma fonte de rendimento ao desejo de preservação e conservação da natureza. No entanto, os desafios enfrentados por consultores ambientais em suas carreiras ainda são pouco discutidos, principalmente quando se trata da presença feminina nesse ramo. Com isso, relatar vivências individuais nesse contexto, permite não apenas inspirar outras mulheres, mas também refletir sobre os caminhos percorridos, os desafios enfrentados e as conquistas alcançadas. Este relato tem como foco compartilhar um pouco da minha jornada na Consultoria Ambiental, destacando o monitoramento da avifauna, algumas dificuldades e conquistas.

16 de maio

10:30

Auditório Master

A transformação de mariposas em beija-flores

Marco Aurélio Crozariol

Os antigos relatos sobre a fauna do Brasil, recém invadido pelos europeus, estão carregados de descrições de animais fantásticos, muitos deles presentes até os dias de hoje. Um desses casos é sobre a transformação de mariposas em beija-flores, considerada como verdade por muitos, inclusive por naturalistas de renome. Fiz uma busca nos textos históricos e atuais para tentar entender como essa crença surgiu e como ela foi transmitida e modificada ao longo do tempo. De forma geral, conclui que essa crença surgiu através da observação direta da natureza, auxiliada pelo imaginário popular que tentava encontrar explicações sobre o incrível mundo natural.

17 de maio

16:30

Auditório 1

Amazônia: Guariba Lodge - Paraíso intocado

Glauko Corrêa

Amazônia: Guariba Lodge - Paraíso intocado

17 de maio

13:30

Auditório Master

Animais Silvestres e Gestão de conflitos

Camila Siqueira Costa

O trabalho aborda o levantamento de fauna realizado na ufmg - incluindo avifauna e gestão de conflitos que foi realizado para que houvesse menos acidentes com a fauna urbana x humanos

16 de maio

10:15

Auditório 2

Análise de Microplásticos na Coruja Mocho-Diabo.

Helena Vitória Kubiak, Arthur Rafael Meurer, Gabrieli Goulart da Silva Taques, Helena Ludinghausen Wolff, João Eduardo Nascimento Américo, Allan Paul Krelling, Juliana Rechetelo

Produtos plásticos são largamente utilizados no mundo todo devido a sua durabilidade e versatilidade. Porém o descarte incorreto desse material gera graves impactos ambientais. O plástico no ambiente se fragmenta em partículas menores, os microplásticos, afetando ecossistemas e animais. Os microplásticos, quando ingeridos por animais, em especial os que ocupam o topo da cadeia alimentar, podem causar sérios prejuízos à saúde dos mesmos. Uma vez que poucos estudos foram realizados sobre a contaminação de microplásticos em aves terrestres, esse estudo tem como objetivo identificar a presença de microplásticos nas egagrópilas de coruja mocho-diabo (Asio stygius). Em quatro localidades do litoral do Paraná, foram coletadas 40 egagrópilas, das quais 27 foram triadas. Foram encontrados, até o momento, um total de 63 microplásticos, com média de 3,340 mm de comprimento, predominantemente (n=26;41,2%) filamentos azuis. A coruja mocho-diabo é uma espécie majoritariamente ornitófaga, essa contaminação por microplástico pode ser oriunda de hábitos de forrageio, por predar suas presas no chão, ou que estejam vindo via cadeia alimentar e assim alertando para contaminação em níveis tróficos menores.

17 de maio

09:30

Auditório Master

Aruanã, Rio Araguaia

Guilherme Serpa

Aruanã, Rio Araguaia

17 de maio

14:00

Auditório Master

As Aventuras de uma mutum de SP à MG

Alecsandra Tassoni, Matheus Bernardo, Alice Reisfeld

O Projeto Mutum-de-penacho, uma parceria entre a SAVE Brasil e a AES Brasil, focou na conservação do Crax fasciolata na região noroeste de São Paulo.
Inicialmente, o projeto considerou a reintrodução da espécie, mas essa ação foi descartada devido à população existente e à fragmentação do habitat.
Em vez da reintrodução, o projeto optou por monitorar os mutuns-de-penacho, capturando quatro indivíduos para equipá-los com transmissores de localização.
O foco principal do monitoramento foi acompanhar o deslocamento de uma fêmea jovem capturada em São Paulo, rastreando seus movimentos ao longo de um ano de SP à MG.
A apresentação resultante deste monitoramento fornecerá dados cruciais sobre o comportamento e a ecologia do mutum-de-penacho, contribuindo para futuras estratégias de conservação.

16 de maio

14:30

Auditório 2

As Aves do SESC Bertioga - Lançamento

SESC Bertioga

As Aves do SESC Bertioga - Lançamento

18 de maio

11:00

Auditório Master

As Aves no Norte de Minas

Eduardo Franco

As Aves no Norte de Minas

17 de maio

10:30

Auditório Master

As aves de “O Rio antes do Rio”

Rafaela Bisacchi

Ao ler “O Rio antes do Rio” de Rafael Freitas da Silva, me deparei com um Rio de Janeiro tupinambá quinhentista quase inimaginável. No livro temos a reconstituição dos modos de vida dos indígenas tupinambás, as relações com plantas e animais, a sacralização de seres que hoje não mais habitam o território. Ao ler as páginas do livro algo me chamou atenção, eu estava passarinhando no Rio de Janeiro do século XVI!
A relação das aves com os povos originários fica muito evidente, assim como as relações com a flora e fauna. Neste trabalho faço um recorte sobre as aves do Rio de Janeiro quinhentista, que têm relevância para muitos aldeamentos, inclusive influenciando os nomes de algumas aldeias. Realizo o levantamento das aves citadas nos dois primeiros capítulos do livro, sendo possível listar 12 espécies. Destas, selecionei seis para apresentar informações e relações com o território tupiniquim, já que são aves extintas ou de difícil observação atualmente no território carioca: jacutinga (Aburria jacutinga), harpia (Harpia harpyja), guará (Eudocimus ruber), mutum-de-bico-vermelho (Crax blumenbachii), pavó (Pyroderus scutatus) e saci (Tapera naevia).

18 de maio

11:30

Auditório 1

As aves e a consultoria: uma trajetória pessoal

Ana Paula Martins Barbosa, Daniella Pereira Fagundes de França, Keila Nunes Purificação, Vitória de Sousa Ribeiro

Venho narrar a minha trajetória como bióloga, ornitóloga e consultora ambiental na tentativa de expor as conquistas e os desafios que essa linda profissão me proporcionou desde a graduação, passando pelos trabalhos realizados, até os dias atuais e, com base em minha experiencia profissional, abordar sobre o tema de uma das etapas do licenciamento ambiental, o Programa de Salvamento e Resgate de Fauna Silvestre.

16 de maio

10:45

Auditório Master

Asas da Roseira

Márcio de Camargo Rosa

A palestra versará sobre a trajetória do projeto Asas da Roseira, iniciado em 2013, pelo biólogo e professor Márcio Camargo, desenvolvido com alunos do Ensino Fundamental e Médio na escola PEI "EE Profa Maria Helena Sikorski Cerqueira Cesar", situada no bairro Roseira, município de Piedade-SP e multiplicado por meio de palestras em várias escolas do município de Piedade-SP e Tapiraí-SP, com o objetivo primordial da educação ambiental por meio da sensibilização com esses seres alados.
Entre os demais objetivos do projeto estão o despertar para a ciência cidadã, por meio do levantamento fotográfico e posterior registro no Wikiaves, a apresentação da rica avifauna da região Metropolitana de Sorocaba, onde o município está inserido, o ensino sobre a prática do birdwatching e as técnicas envolvidas , a associação do mundo das aves com a cultura em geral, esportes, literatura, filmes e desenhos animados , as profissões associadas às aves que podem fazer parte do projeto de vida dos alunos e a importância do conhecimento para preservação e conservação das espécies e dos biomas onde ocorrem.

17 de maio

13:30

Auditório 1

Asas e Negócios: Oportunidade no Turismo.

Lucas Lopes Figueiredo

Apresentação para negócios turísticos, e como se especializar no segmento de observação de aves, trazendo a conservação o desenvolvimento e renda para esses negócios, nesse trabalho faço uma breve apresentação sobre o que é a atividade e as oportunidades que ela proporciona as pessoas e ao meio ambiente.

18 de maio

15:30

Auditório 1

Asas sobre a Lagoa do peixe!

Riti soares (Chefe/PNLP), Ricardo jerozolimski ( Analista Ambiental/ICMBio), Juliana Pereira (Colaboradora/ICMBio), Lauro Jose Souza (Colaborador/ICMBio)

Apresentação sobre turismo de observação de aves no Parque Nacional da Lagoa do Peixe.

16 de maio

17:00

Auditório Master

Atividades do COA-POA

Augusto Pötter

Entre maio de 2024, e maio de 2025, o COA-POA passou por inúmeros desafios e conquistas. Diversas atividades de educação ambiental, produção cientifica, fundação de novos COA´s no estado e incentivo a observação de aves. Nesta fala, pretendo contar um pouco sobre tais atividades as pontuando e comentando sobre suas realizações e nuances.

18 de maio

14:30

Auditório 1

Ave Nova: Observação de Aves em Boa Nova -BA

Márcio Celes

Localizada no Sudoeste da Bahia, Boa Nova vem há alguns anos sendo divulgada como paraíso das aves. Há mais de três décadas esse pequeno município é um importante roteiro internacional de observação de aves (birdwatching), embora ainda esteja em processo de construção enquanto estrutura turística.
Reforçando essa linha de divulgação de Boa Nova como roteiro ecoturístico de birdwatching e também da promoção de intercâmbio entre observadores de aves, o IAM – Instituto Adroaldo Moraes (ONG boa-novense existente há 17 anos) realizou duas edições do AveNova – Encontro de Observadores de Aves de Boa Nova-BA, que foram muito elogiadas pelos observadores e fotógrafos de aves visitantes e também pelos representantes da comunidade boa-novense que estiveram presentes aos eventos. O 3o AveNova já está marcado para o período de 20 a 23 de novembro de 2025.

18 de maio

15:30

Auditório Master

Aves Migratórias no Brasil - livro arte e migração

Karlla Barbosa, Noris Lima

Após 5 anos amadurecendo a ideia de publicar um livro que traga a arte das pinturas de Noris Lima e os mistérios da migração das aves, contados através da entusiasta e pesquisadora Karlla Barbosa, o livro Aves Migratórias no Brasil será lançado no Avistar 2025. Esperamos com esse livro trazer a beleza dessas espécies e conhecimento científico com um conteúdo que vai agradar a diversidade do público que frequenta o evento. O livro traz 42 ilustrações e muito conteúdo sobre essas espécies fascinantes.

17 de maio

14:00

Auditório 2

Aves de Caçapava - SP

Leonardo Assis Ferreira

O estudo realizado em Caçapava, SP, teve como objetivo caracterizar a comunidade de aves do município, localizado em uma região de transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado. Foram registradas 297 espécies de aves, distribuídas em 25 ordens e 61 famílias, com destaque para Passeriformes, especialmente Tyrannidae e Thraupidae. A área apresentou alta diversidade, incluindo 32 espécies endêmicas da Mata Atlântica e ameaçadas de extinção como Urubitinga coronata (Em Perigo). A heterogeneidade de habitats, como florestas ombrófilas e áreas de Cerrado, contribuiu para a riqueza avifaunística. A presença de espécies sensíveis à fragmentação reforça a importância da conservação desses ecossistemas. O estudo sugere que a região é um refúgio para biodiversidade, mas alerta para os impactos da expansão urbana e da perda de habitat. Conclui-se que são necessárias mais pesquisas e ações de conservação para garantir a proteção da avifauna local e a manutenção dos ecossistemas.

17 de maio

09:15

Auditório 2

Aves de Rapina do Brasil

William Menq

Aves de Rapina

17 de maio

15:00

Auditório Master

Aves do Acre - Endemismo, Raridade e Beleza

Ricardo Antônio de Andrade Plácido

Em termos biogeográficos, o Acre situa-se no Centro de Endemismo Inambari, que se trata de uma área que concentra um grupo de espécies com padrão de distribuição geográfica restrita e coincidente, ou seja, são espécies que só ocorrem nessas regiões. Este fato torna as espécies que ocorrem no estado um grande atrativo para a prática do birdwatching, já que estes grupos apreciam muito as espécies endêmicas e raras. Outro fator chamativo é que o acre possui várias espécies que homenageiam o nome do estado em seus nomes vernaculares em português, tais quais: choca-do-acre, barranqueiro-ferrugem-do-acre, maria-sebinha-do-acre, abre-asa-do-acre, balança-rabo-do-acre. A publicação de diversos registros de espécies raras e pouco conhecidas vem fazendo com que o estado esteja cada vez mais em evidência nacional e internacional, dessa forma fomentar e divulgar avifauna do Acre estimulará cada vez mais a vinda de observadores de aves ao Acre, e com isso os diversos benefícios associados a essa prática.

17 de maio

17:00

Auditório 1

Aves do Bioma Pampa

Raphael Kurz

Aves do Bioma Pampa

17 de maio

17:00

Auditório Master

Aves do Quintal da Escola

Lesley Dominiscki Luz

A apresentação do Estudo de Observação das Aves do Quintal da Escola consiste em socializar uma experiência de aprendizagem que se utiliza das aves que habitam o quintal de uma escola pública com o intuito de envolver os alunos do ensino fundamental 2 com os conteúdos das Ciências da Natureza envolvendo metodologia científica, poesia e artes plásticas. Incluindo a cultura de passarinhada nos finas de semana no quintal da escola.

17 de maio

11:15

Auditório 1

Aves do Sítio Cotinga

Paulo Rubim, Giovana Alves de Souza

Aves do Sítio Cotinga

17 de maio

14:15

Auditório 2

Aves do Terror e outras aves extintas fantásticas

Zoomundo

Aves do Terror e outras aves extintas fantásticas

17 de maio

14:00

Auditório Master

Aves e insetos: falando dos esquecidos

Akhan Santos de Mello

As aves são organismos inegavelmente cativantes, motivando muitas pessoas a observá-las e estudá-las ao redor do planeta, no entanto, muitos organismos dos quais elas dependem (e até os seres humanos) não recebem a mesma atenção. Fungos, minhocas e artrópodes por exemplo recebem pouca ou nenhuma importância apesar de fundamentais para a vida na Terra.
Nesta palestra, iremos explorar porque falar de um desses grupos, os insetos, enquanto falamos de aves. Além disso, conheceremos mais do fascinante mundo dos insetos, sua importância ecológica, bem como de que maneira relacioná-los as aves e como usar estes organismos encantadores para transmitir o encanto a outros seres.

16 de maio

11:30

Auditório 2

Aves endémicas de Argentina

Francisco González Táboas, Juan José Bonanno

Un recuento de todas las especies de aves endémicas de Argentina, los sitios y provincias en los que habitan y cómo hacer para viajar a verlas. Recomendaciones de viaje, de lugares y de recorridos.

16 de maio

13:30

Auditório Master

Aves no Hide - Fabricio Yanes - Ilhabela

Fabricio Yanes

Observação de Aves no Hide é um tipo de atividade em que voce fica a pouco mais de 1 metro de especies lindas e dificeis de se observar .

18 de maio

11:00

Auditório 1

Aves no Teatro

Gabriela Larissa Lima da Silva, Vinicius de Oliveira, Kevin Silva Muller, Francisco José de Moraes Bassetto, Arthur Gasparindo Moreira, Orlando Barbosa dos Santos Junior, Guilherme Augusto Fernandes, Henrique Orsi

O teatro tem se mostrado uma ferramenta inovadora para a educação científica, aproximando conceitos complexos do público de forma envolvente. O Bando de Teatro Científico Siriema, fundado em 2019, une arte e ciência para democratizar o conhecimento, destacando, entre outros temas, o estudo das aves. Suas peças exploram a biologia e a física do voo, como em Escola de Voo, que apresenta conceitos como aerodinâmica, gravidade e tipos de asas através da história de um menino que sonha voar. Já O Cantarolar de Darwin aborda a seleção sexual, a evolução e conservação, destacando aves do Cerrado e seu papel na biodiversidade. Após as apresentações a plateia foi convidada a preencher um formulário, no qual foi relatado que houve aprendizado e conexão com o conteúdo apresentado. As peças, que combinam humor, música e fantoches, aproximam o conhecimento científico do público de forma lúdica e acessível, e os resultados demonstram que o teatro é uma ferramenta eficaz para ensinar sobre a biologia das aves, promovendo uma maior articulação entre ciência e sociedade.

18 de maio

13:30

Auditório 2

Aves nos Cânions do Rio São Francisco

OSMAR BARRETO BORGES

Aves nos Cânions: Observação de Aves no Monumento Natural do Rio São Francisco, Sergipe, Alagoas e Bahia. Este trabalho visa incentivar a prática da observação de aves como atividade recreativa, prática da ciência cidadã, como ferramenta de educação ambiental, como vetor de valorização da biodiversidade local e como incentivo ao ecoturismo no entorno do Monumento Natural do Rio São Francisco.

18 de maio

10:00

Auditório Master

Avifauna do Nazareth Eco Hotel

Franciel da Silva Lima, Mauro Celso Rodrigues dos Santos, Lauan Dias Barbosa, Flávio Kulaif Ubaid

Estudo da fauna por meio de suas manifestações sonoras, de aves em uma área de Cerrado no Nazareth Eco Hotel

18 de maio

11:00

Auditório 2

Avifauna do municipio de Tapira, MG

Ana Paula Martins Barbosa, Leciane Moreira da Mata, Antonio José Maia Guimarães

O Brasil se destaca como um dos países mais ricos em avifauna do planeta, abrigando 1971 espécies. O Cerrado apresenta uma biodiversidade distinta, sendo considerado, possivelmente, a savana tropical mais rica do mundo abrigando de 20 a 50% das espécies que ocorrem no país. Esse estudo tem o objetivo de identificar as espécies de aves que ocorrem no município de Tapira, Minas Gerais,
O presente levantamento registrou um total de 295 espécies de aves para o município de Tapira, Minas Gerais. Este resultado é significativo, visto que em um estudo recente aponta uma riqueza de 533 espécies de aves para a região do estudo. Assim, observa-se que, até o momento, os estudos indicam a presença de 55,34% das espécies de aves esperadas para região. Com base nesses dados, é possível observar a presença de espécies de aves endêmicas para o bioma Cerrado e também do bioma de Mata Atlântica, além de aves endêmicas do Brasil. O levantamento também registrou aves de interesse econômico (cinegéticas), espécies ameaçadas e migratórias, que utilizam diversas fitofisionomias da região para descanso, alimentação e reprodução.

17 de maio

09:00

Auditório 2

Avifauna em Altos de Lumiar

Kassius Klay Santos, Renato de Oliveira Resende, André Ferraz Leite, Peter Paul Lourenço Estermann

Neste trabalho buscamos reunir dados ecológicos da Avifauna presente na região da Pousada Rural Altos de Lumiar e áreas associadas (sítios Recanto e Ninho das Aves) localizadas na Reserva Macaé de Cima (Nova Friburgo - RJ), para avaliar seu potencial para o desenvolvimento do turismo de Observação de Aves. O levantamento sistematizado foi realizado em várias visitas à área, abrangendo as estações seca e chuvosa. Aproximadamente 200 espécies foram registradas, considerando as três propriedades abrangidas, a maioria das quais dependentes de ambientes florestais. Destacamos a presença significativa de espécies altamente sensíveis e também de algumas ameaçadas em âmbito Global, nacional ou estadual, como o gavião-pombo-pequeno, o gavião-pato, o urubu-rei e a coruja preta. A presença de outras espécies muito procuradas por observadores, como saíras, surucuás, araçaris, arapongas, tovacas e várias outras, confirmou o elevado potencial da área para o desenvolvimento do Birdwatching na região. Considerando a infraestrutura já oferecida, as áreas de mata preservada da propriedade e a riqueza da comunidade de aves, o Birdwatching Altos de Lumiar se converte em um novo destino sustentável do Turismo de Observação de Aves na Mata Atlântica.

18 de maio

09:00

Auditório Master

Batendo asas na cidade: COAVES KIDS de Sorocaba

Viviane Aparecida Rachid Garcia, Alexandre Gabriel Franchin.

O COAVES KIDS (Clube de Observadores de Aves Infantil) surgiu em 2016 fruto da parceria da Secretaria do Meio Ambiente de Sorocaba com o Clube de Observadores de Aves de Sorocaba (COAVES). Seu objetivo inicial era conectar as crianças com a natureza “utilizando” as aves como chamariz/pretexto e assim sensibilizá-las para as questões ambientais locais. Os encontros são mensais, aos sábados pela manhã, realizados em áreas verdes. A metodologia adotada é composta de quatro estratégias fundamentais: passarinhadas; oficinas educativas; trocas diárias de experiências sobre aves com a equipe da coordenação via grupo do WhatsApp e uma coluna semanal publicada aos domingos (“Olha o passarinho”) no suplemento infantil do jornal de maior veiculação da cidade sobre conservação das aves de Sorocaba. Por meio de parcerias, novos parques e unidades de conservação da cidade e região estão sendo visitadas e o Clube passou a contar com a presença efetiva da família nos encontros. Com o amadurecimento dos participantes, a faixa etária teve de ser ampliada e de clube infantil passou para infanto-juvenil. Já com a coluna do jornal, passamos a atingir o público externo, compreendido pelas famílias em suas casas e a comunidade escolar de Sorocaba e outras cidades da região.

18 de maio

09:30

Auditório 1

Bebedouro para Beija-flores Anti Abelhas/Respingos

Rodolfo Eller Viana

Lançamento da criação de um bebedouro para Beija-flores anti abelhas e anti respingos pensado e elaborado no Brasil, voltado para as situações peculiares da natureza do nosso país.

17 de maio

14:00

Auditório 1

Beija-flores

Nathalia Diniz

Beija-flores

17 de maio

13:00

Auditório Master

Beija-flores furta-cores

Cláudia Brasileiro

Em busca da irisdescência

17 de maio

16:00

Auditório Master

Beija-flores: cenários futuros de ocorrência

Natália Inacio-Almeida, Rachel Augusta Monteiro Fidelis, Silvana Buzato

Beija-flores são um grupo altamente especializado e sensível às variações ambientais. Neste estudo, analisamos a distribuição espacial, variáveis climáticas a fim de analisar potenciais mudanças e ameaças para duas espécies comuns à Floresta Atlântica brasileira. Utilizando mais de 23 mil registros de ocorrência oriundos de ciência cidadã, descrevemos os padrões espacial e climático de distribuição, considerando a situação atual e projetando o futuro com base nos cenários de mudanças climáticas. Os resultados visam indicar variações na distribuição e apoiar estratégias de conservação, levando em conta não apenas o estado atual das populações, mas também as pressões ambientais futuras sobre seus habitats.

16 de maio

11:45

Auditório 2

Bem-Estar Animal é Para Todos?

Rennan Dias de Arruda, Marcelo Stéfano Bellini Lucas, Cristiano Schetini de Azevedo

O bem-estar animal é um conceito essencial para a conservação e manejo de animais domésticos, silvestres e exóticos, abrangendo aspectos fisiológicos, comportamentais e emocionais. A evolução das definições e modelos de avaliação, como as Cinco Liberdades e os Cinco Domínios do Bem-Estar Animal, permitiu um entendimento mais amplo sobre as necessidades e desejos dos animais sob cuidados humanos. A legislação desempenha um papel crucial nesse contexto, influenciando práticas de manejo e proteção. Esta apresentação abordará os principais conceitos de bem-estar animal, seus métodos de avaliação e os desafios na implementação de políticas públicas eficazes. A discussão será embasada em literatura científica e exemplos práticos, destacando a importância da adaptação dos recintos e do monitoramento comportamental para minimizar o estresse e promover condições adequadas. Espera-se contribuir para um debate mais aprofundado sobre o tema, reforçando a necessidade de práticas éticas e sustentáveis para a preservação da biodiversidade.

17 de maio

15:00

Auditório 1

BioAves - CRBio-01 e Museu do Café de Piratininga

Fábio Henrique Comin

Museu do Café de Piratininga e CRBio-01: Interfaces entre Educação Ambiental Sintrópica, Conservação e Observação de Aves em Espaços Não Formais

18 de maio

17:15

Auditório 2

Biodiversidade em cemitérios urbanos

Celina Yoshihara, Lucas Porto, Miguel Oliveira

Este trabalho apresenta os resultados do levantamento da avifauna e principais aspectos de outros grupos da fauna em sete cemitérios urbanos no município de São Paulo e Parelheiros. As campanhas foram realizadas entre 2022 e 2024, abrangendo diferentes estações do ano e utilizando protocolos padronizados de observação direta, gravações sonoras, entrevistas com funcionários locais e armadilhas fotográficas. Foram registradas no total 143 espécies de aves, refletindo a riqueza específica mesmo em ambientes fortemente urbanizados. A composição variou conforme o grau de arborização, presença de espécies frutíferas, qualidade do desenvolvimento arbóreo e proximidade com fragmentos de Mata Atlântica. Os resultados evidenciam o papel dos cemitérios como refúgios urbanos para a fauna silvestre, contribuindo para a manutenção da biodiversidade urbana.

18 de maio

13:45

Auditório 2

Biogeografia amazônica para passarinheiros

Luis Aguiar de Morais

Muitos passarinheiros chegam à Amazônia sem nenhuma referência sobre a distribuição dos passarinhos, recorrendo a estados e cidades como refência para planejar suas buscas. Mas são as demarcações naturais (rios, montanhas e diferentes vegetações) que realmente moldam a ocorrência das espécies. Nesta apresentação, exploramos como essas fronteiras ecológicas influenciam as passarinhadas, comparando-as com as divisões políticas e destacando suas especificidades. O objetivo é oferecer um guia prático para quem busca "lifers" na Amazônia, ajudando a entender melhor a geografia da região e a planejar viagens mais estratégicas, otimizando o tempo e aumentando as chances de encontrar espécies desejadas.

18 de maio

09:30

Auditório Master

Biologia de Aves Psittaciformes

Rodrigo Mendes Aguiar

O Brasil, outrora conhecido como Terra dos Papagaios (Terra Papagalli), apresenta uma grande diversidade de espécies de Psittaciformes, todas pertencentes à família Psittacidae. Atualmente, há cerca de 87 espécies nativas desse grupo. Dentre elas, segundo o ICMBio, 12 espécies estão classificadas como vulneráveis à extinção (VU), quatro (4) estão em perigo (EN), uma (1) encontra-se criticamente ameaçada (CR) e uma (1) já foi declarada extinta (EX). Os Psittaciformes atraem grande atenção das pessoas devido às suas cores exuberantes, à vocalização facilmente reconhecível e ao fato de viverem em grandes bandos. No entanto, essas características também fomentam o tráfico de animais silvestres, pois muitas dessas aves são altamente valorizadas como animais de estimação. Dessa forma, compreender a biologia e o comportamento dos Psittaciformes em seu habitat natural é essencial para reconhecer sua importância ecológica e promover medidas de conservação in situ. Além disso, a observação do comportamento natural dessas aves pode incentivar práticas sustentáveis de turismo e educação ambiental, contribuindo para sua preservação.

16 de maio

10:30

Auditório Master

Birdwatching Altos de Lumiar

Peter Paul Lourenço Estermann (Palestrante), Kassius Klay Santos, Renato de Oliveira Resende, André Ferraz Leite

Encrustada na Mata Atlântica o Birdwatching Altos de Lumiar oferece a conexão entre diversidade de aves, acomodações de ótimo padrão e infraestrutura adequada para o turismo de observação de pássaros. A região da Pousada Rural Altos de Lumiar e áreas associadas (sítios Recanto e Ninho das Aves) estão localizadas na Reserva Macaé de Cima no Rio de Janeiro. Levantamentos da avifauna revelaram a grande diversidade de aves, compreendendo espécies dependentes de ambientes florestais, espécies sensíveis, espécies ameaçadas e espécies de interesse para observadores. O Birdwatching Altos de Lumiar está estruturado para oferecer visitas guiadas com especialistas nacionais e internacionais, percorrendo comedouros, “hides”, plataformas de observação e trilhas exclusivas, estabelecidas para maximizar a visualização de aves atrativas, sendo pela sua beleza e plumagem, como pela raridade de sua ocorrência. Outro destaque é a estrutura de acomodação, composta por quartos aconchegantes na Pousada, e pelo conforto dos chalés dos sítios Recanto e Ninho das Aves. Unindo a riqueza da comunidade de aves e a infraestrutura disponível, o Birdwatching Altos de Lumiar se converte em seu novo destino de referência do Turismo de Observação de Aves na Mata Atlântica

17 de maio

15:45

Auditório 2

Brasil Silvestre

Eduardo Franco

Brasil Silvestre

17 de maio

9:30

Auditório Master

COA - Comunidade -

Carlos Dutra

Abordar a relevância dos COAs, na organização de eventos, propagação e incentivos a observação de aves e vida silvestre, incentivo a novos participantes, crescimento no turismo de vida silvestre, atuações educação, proteção e fiscalização ambiental, birdwatching colaborativo, inclusão, pertencimento local e representatividade .

18 de maio

09:15

Auditório 1

COA-RJ: 40 anos de atividade.

Alessandro Allegretti

O Clube dos Observadores de Aves do Rio de Janeiro (COA-RJ) foi fundado em 5 de janeiro de 1985, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Nesse ano de 2025 completa quarenta anos de existência e continua ativo com reuniões e passeios. Teve como sócio o ilustre ornitólogo Helmut Sick. Conheça a história de suas atividades e mudanças ao longo dos anos, de seus sócios e suas contribuições científicas.

17 de maio

15:30

Auditório 2

Captura e Fiscalização: o tráfico de fauna

Beatriz Borba de Morais Ribeiro Silva, Geraldo Jorge Barbosa de Moura, Carlos Roberto Abrahão, Celina Keiko Yoshihara

O tráfico de animais silvestres é a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo, e no Brasil, impacta fortemente a conservação da biodiversidade, incluindo a herpetofauna (anfíbios e répteis). Este projeto analisa qualitativa e quantitativamente as apreensões de herpetofauna realizadas por órgãos fiscalizadores brasileiros.

Fatores como a demanda por pets exóticos, biopirataria e colecionismo impulsionam esse comércio ilegal, com altas taxas de mortalidade durante o transporte. Além do impacto ecológico, o tráfico envolve populações vulneráveis em busca de renda.

A presente pesquisa utiliza dados do IBAMA, Polícia Federal e RENCTAS, obtidos via LAI e outras bases, para mapear rotas e padrões de apreensão nos últimos dez anos. A abordagem qualitativa examinará fragilidades da fiscalização, e a quantitativa, os índices de tráfico e multas aplicadas.

Os resultados devem apoiar políticas públicas de conservação e fiscalização, além de estratégias de conscientização e geração de alternativas econômicas sustentáveis, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

18 de maio

15:30

Auditório 2

Caverna Furna Feia - Baraúna -RN.

Pamela Melo

O filme "Caverna Furna Feia" é uma animação produzida por meio de recursos da Lei Paulo Gustavo - 2023, com apoio da Secretaria de Cultura do Município de Baraúna - RN. É inspirado na obra da cordelista Dona Augustinha, moradora da comunidade Vila Nova I, no município de Baraúna - RN. A Caverna Furna Feia, que Dona Augustinha conheceu ainda na infância, agora faz parte do Parque Nacional da Furna Feia, uma unidade de conservação que tem como objetivo proteger 205 cavernas e um importante fragmento do bioma Caatinga. O filme, narrado em cordel, apresenta o Parque Nacional da Furna Feia e descreve, de forma lúdica, as aves, a fauna e a flora da Caatinga, além de retratar o modo de vida das pessoas que moram nas comunidades próximas ao parque.

18 de maio

14:30

Auditório Master

Censo populacional de Rhea americana

SILVIO FERNANDO CASTRO ROSATTI, JOÃO PEDRO SPIRANDELI ROSATTI, JOSÉ LAUREANO VALSECCHI, ARIANE MARIA LEONI, JOÃO VÍTOR SPIRANDELI ROSATTI, FERNANDO ALBERTINI TEDESCO

Rhea americana, popularmente conhecida como Ema são aves pernaltas de grande porte, não voadoras, altamente especializadas na vida terrícola, pertencentes ao grupo das ratitas e restritas a América do Sul. Globalmente a espécie encontra-se quase ameaçada, com população em decréscimo (IUCN, 2022. As ações humanas danosas dizimaram ou estão reduzindo as populações de Ema em toda a sua área de ocorrência, principalmente no Nordeste, Brasil Central e Meridional (Dani, 1993; Sick, 1997). A Estação Ecológica de Itirapina (EEc) é um dos únicos locais onde essas aves ainda podem ser observadas no Estado de São Paulo, sendo um dos últimos redutos naturais do estado (Willis & Oniki, 1981). A EEc é uma Unidade de Conservação (UC) de proteção integral instituída pelo Decreto Estadual n.º 22.335 de 07 de junho de 1984. Está localizada entre os municípios de Itirapina e Brotas, interior do Estado de São Paulo e possui uma área de aproximadamente 2.300 hectares.
Os objetivos deste estudo são:
1. Realizar levantamento qualiquantitativo de Rhea americana na Estação Ecológica de Itirapina;
2. Mapear a distribuição espacial da espécie;
3. Identificar as áreas de uso da espécie.

18 de maio

10:30

Auditório 1

Ciência Cidadã e Conhecimento Científico

Letícia Martins Rabelo, Arthur Ângelo Bispo, Paulo De Marco

A ciência cidadã é um componente importante na ampliação de dados ecológicos. Envolver a sociedade nas coletas de dados tem se mostrado uma boa estratégia para ações de conservação para aves, além de gerar bem-estar nos praticantes de observação de aves. Buscamos analisar como a ciência cidadã tem contribuído para as informações de ocorrência de 18 espécies ameaçadas que ocorrem em Goiás, comparando os dados provenientes de coletas de ciência e ciência cidadã. Dentre as espécies, o pica-pau-da-taboca (Celeus obrieni), se destaca com mais de 60% dos registros de ciência cidadã. A espécie que mais apresentou uma variação ambiental proveniente dos dados da ciência foi o caboclinho-de-chapéu-cinza (Sporophila cinnamomea). Três espécies restritas, tiriba-do-paranã (Pyrrhura pfrimeri), bacurau-de-rabo-branco (Hydropsalis candicans) e tiê-bicudo (Conothraupis mesoleuca) são espécies com distribuição restrita e apresentaram baixa contribuição ambiental entre ciência e ciência cidadã. Os métodos se complementam, aumentando a compreensão e coleta de dados da distribuição das espécies no espaço. A ciência cidadã não apenas complementa o trabalho científico, mas também gera dados essenciais para a conservação de espécies raras e de difícil detecção.

17 de maio

09:45

Auditório 1

Ciência Cidadã no Coração do Rio Grande

Rafael Weber Depra, Ladi da Silva Mayer, Valéria Cristina Bejarano Vieira, Roselaine Ruviaro Zanini

Passarinheiros de Santa Maria consiste em um grupo independente de observadores de aves, não necessariamente com formação em ciências biológicas, fundado em 2017 em Santa Maria, município da região central do Rio Grande do Sul que leva o título de coração do Rio Grande.
O grupo realiza saídas de campo, atividades de educação ambiental em escolas, exposição de fotografias, participa de eventos na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e compartilha seus registros em plataformas como Wiki Aves, iNaturalist e eBird.
Por meio deste Trabalho, visamos apresentar o grupo e suas atividades à comunidade passarinheira do Brasil.

16 de maio

15:00

Auditório Master

Ciência cidadã - Aves em ilhas oceânicas

Daniela Alves Maia da Silva, Larissa Amaral, Vitória Muraro, Ana Clara Suhett de Aguiar

O projeto ONDA ILOC – Observadores de Natureza para o Desenvolvimento Ambiental das Ilhas Oceânicas Brasileiras surgiu em 2022, como iniciativa do PELD ILOC e tem como objetivo promover o engajamento de cidadãos não cientistas em questões relacionadas à sustentabilidade e preservação desses ambientes. Com atuação no Arquipélago de Fernando de Noronha e na Ilha da Trindade, as atividades são desenvolvidas em parceria com projetos que atuam em prol da conservação de diversos grupos biológicos. Na Ilha da Trindade, diversas metodologias são integradas para monitorar os ecossistemas marinho e terrestre.
Neste trabalho, destacamos as principais colaborações do projeto ONDA ILOC com o projeto RETER-Trindade - Recuperação do Ecossistema Terrestre da Ilha da Trindade, que tem como objetivo evitar a extinção das espécies ameaçadas. Dentre as atividades realizadas estão a capacitação teórica de militares da Marinha do Brasil, que atuam como cientistas cidadãos, e o desenvolvimento e a implementação de um protocolo de monitoramento de aves marinhas endêmicas e ameaçadas, essenciais para as ações de conservação dessas espécies.

16 de maio

13:30

Auditório 1

Ciência cidadã e dieta de Primolius couloni

Lucilene Brito, Angela de Souza Cavalcante, Lucas Sobral Santos, Ana Laura Campioto, Paulo Antonio Silva

O estudo analisou a dieta da maracanã-de-cabeça-azul (Primolius couloni) utilizando imagens compartilhadas por cidadãos em plataformas de mídia social focadas em vida selvagem para identificar suas plantas alimentícias e hábitos alimentares. Foram avaliadas 35 fotos, que revelaram 27 espécies vegetais consumidas, com uma dieta variada que inclui néctar, polpa, sementes e casca. A pesquisa também identificou comportamentos como florivoria e predação de sementes, além de interações mutualísticas como polinização e dispersão de sementes. Esses resultados ampliam o conhecimento sobre a dieta da espécie e destacam a importância da preservação das plantas alimentícias identificadas para apoiar as estratégias de conservação e monitoramento contínuo.

16 de maio

15:45

Auditório 1

Ciência cidadã: o caso de Aegolius harrisii

Ana Carolina Neiva de Oliveira, Priscilla Esclarski

A Caburé-acanelado é uma espécie de coruja, com um período de atividade restrito e uma baixa densidade natural. A ciência cidadã (SC) em ornitologia é responsável por estabelecer uma rede colaborativa entre observadores de aves. Um total de 26 estudos sobre a espécie foram revisados, e 21 foram utilizados para este estudo. O E-bird e o INaturalist foram usados para compilar dados da América do Sul, com mais de 300 registros em 10 países. No Brasil, o WikiAves também foi utilizado, com 1487 registros da espécie. Essas plataformas são muito úteis para identificar novas ocorrências da espécie em países que ainda não há registros, estados ou até em locais menos comum, como em centros urbanos. Além da localização, essas plataformas informam sobre a alimentação, como novas predações, e também trazem registros relacionado a reprodução, como novos ninhos, filhotes e ovos e comportamentos relacionados. As plataformas de ciência cidadã são essenciais para o avanço do conhecimento sobre espécies raras, essa colaboração ajuda os pesquisadores a entender o papel da coruja nos ecossistemas e a informar estratégias eficazes de conservação.

17 de maio

09:30

Auditório 1

Coexistência e aves

Anita Seneme Gobbi, José Caio Quadrado Alves, Katia Maria Paschoaletto Micchi de Barros Ferraz

O estudo investiga a percepção dos moradores dos bairros Boa Vista e Tanquinho, situados na zona de amortecimento do Parque Estadual Intervales (PEI), sobre a fauna local, especialmente as aves, e os conflitos que possam surgir dessas interações. O PEI, inserido no Contínuo Ecológico de Paranapiacaba, abriga uma rica biodiversidade e enfrenta desafios relacionados à mineração, caça ilegal e extração de palmito. Para compreender a percepção da comunidade, foram realizadas 40 entrevistas utilizando questionários semiestruturados, aplicando a técnica de amostragem "bola de neve" para alcançar um público mais amplo. O estudo busca diagnosticar a relação dos moradores com o PEI, identificar aves emblemáticas em possíveis conflitos e avaliar o potencial da observação de aves como atividade econômica. A pesquisa adota abordagens interdisciplinares e visa contribuir para estratégias de coexistência entre humanos e fauna, destacando o papel das concepções culturais na conservação. Os dados serão analisados quantitativamente e qualitativamente, e os resultados esperados incluem um entendimento mais aprofundado das dinâmicas de interação humano-fauna na região.

17 de maio

13:00

Auditório 2

Como a muda de aves pode ajudar na passarinhada?

Andreza de Freitas Nunes Oliveira, Luiza Figueira Rodrigues, Affonso Henrique Nascimento de Souza, Otávio da Cruz Almeida Rocha

A muda é o processo previsível e cíclico de substituição das penas de uma ave. Este processo garante que as aves mantenham suas penas em boas condições para execução de atividades essenciais, como o voo. Além de garantir penas saudáveis, a muda pode alterar a plumagem, modificando cores, formato e qualidade. Assim, compreender os padrões de muda nos ajuda a identificar a fase de vida da ave e, em algumas espécies, até estimar se o indivíduo está em seu primeiro, segundo ou terceiro ano de vida com precisão. A simples distinção entre jovens e adultos nem sempre é suficiente, especialmente quando plumagens juvenis e adultas ou diferenças entre sexos não são evidentes. Sistemas de nomenclatura que consideram a variabilidade da muda são valiosos tanto para estudos científicos quanto para aprimorar a observação de aves. Esta palestra explora o processo de muda das aves e, com imagens de ciência cidadã, mostra como esse conhecimento pode enriquecer a experiência de qualquer observador.

18 de maio

09:00

Auditório 2

Como as aves mudaram nossas vidas

Luiz Alberto Santos, Afonso Carlos Santos

Através de um projeto escolar, uma ave vermelha chamou a atenção e desde então, tudo mudou.

18 de maio

10:30

Auditório Master

Como o joão-de-barro reconhece seus “parças”?

Pedro Diniz, Paulo S. Amorim

O joão-de-barro (Furnarius rufus) é uma das aves mais populares do Brasil, conhecido por sua incrível habilidade de construir grandes ninhos de barro em formato de forno. Mas você sabia que casais de joão-de-barro são fiéis e podem permanecer juntos por mais de dez anos? Que seus cantos ultrapassam 90 dB e que as fêmeas cantam mais alto que os machos? Que o casal coordena seus cantos em dueto para defender um território comum e é capaz de reconhecer seus vizinhos pelo canto? Nesta palestra, exploraremos como o joão-de-barro se tornou um dos principais modelos para o estudo do comportamento das aves no Brasil, contribuindo para a compreensão da comunicação acústica e do comportamento social e reprodutivo dos animais de maneira geral. Por fim, destacaremos que ainda há muito a descobrir sobre essa espécie, enfatizando a importância de estudos experimentais e de longo prazo para desvendar o complexo e fascinante comportamento social das aves.

17 de maio

15:15

Auditório 1

Como passarinhar transforma vidas?

Melissa Alves, Janaina Anselmet Souza, Emerson Ferreira Guerra, Renee Leutz Lopes de Oliveira, Francisco Valdevino Bezerra Neto, Valéria Boldrin Silva, Bernardo Bagi

A observação de aves é uma atividade que tem potencial de transformar a vida de aves e pessoas para melhor, através principalmente da reconexão das pessoas com a natureza e da conservação de áreas verdes que passam a ser valorizadas por conter estes furtivos moradores alados. Esta apresentação é sobre como esta transformação acontece, sendo que para explicar isso serão abordados exemplos reais de pessoas que tiveram suas vidas mudadas para melhor e de como isso transborda para outras esferas. Sobre a transformação na vida das aves, citarei exemplos de áreas verdes que atualmente são protegidas porque são exploradas de forma sustentável através do turismo de observação de aves e que mantêm-se preservadas por terem esta nobre função.

16 de maio

11:30

Auditório Master

Conheça Joinville, rumo as 500 espécies.

Alexandre Venson Grose

A cidade de Joinville, maior cidade do estado, fica localizada na região nordeste do estado de Santa Catarina, próximo ao estuário da baía Babitonga. Inserida integralmente no bioma Mata Atlântica, possui 60,87% da área total do município coberta por ambientes naturais, com pelo menos 10 formações diferentes (manguezal, banhados, restinga, floresta de terras baixas, floresta sub-montana, campo de altitude, entre outros). Toda essa complexidade de ambientes favorece a ocorrência de um grande número de espécies de aves, que atualmente é de pelo menos 487 espécies diferentes, estando entre as 20 cidades do Brasil com a maior riqueza de espécies (Wikiaves, 2025). A cidade possui pelo menos dois registros singulares a nível nacional, como a Arrabio (Anas acuta) e Pisa-n'água-de-bico-grosso (Phalaropus fulicarius). Além de vários outros registros incomuns, como a marreca-de-asa-azul (Spatula discors), a marreca-colorada (Spatula cyanoptera), a jacutinga (Aburria jacutinga), a coruja-preta (Strix huhula), o bicudinho-do-brejo (Formicivora acutirostris), o Guará (Eudocimus ruber), entre outros. Além de toda essa riqueza, Joinville está entre as dez cidades mais seguras do Brasil (>500 mil hab.), com mais de 6000 leitos de hospedagem, aeroporto e rodovias de fácil acesso.

18 de maio

15:00

Auditório 1

Conservação Das Corujas Na Área Litorânea

Eduarda Mariano Cabral Pereira, Marcella Kaffer Ruhoff de Jesus, Pedro Henrique Pereira dos Santos, Thiago Pellegrini da Silva, Rodrigo Ferraz, Talita Rolim de Freitas Lima

O estudo atualiza os pontos de conservação das corujas buraqueiras em orlas das praias de Itanhaém/SP. Os dados anteriores são de 2022, onde a prefeitura realizou a demarcação dos ninhos para conservação da espécie. Foram realizadas visualizações diretas nos locais demarcados anteriormente, e descoberta de novas tocas.

18 de maio

15:00

Auditório 2

Conservação da choquinha-de-alagoas

Hermínio A. L. S. Vilela, Ben Phalam, Tony A. B. Teixeira, Arthur B. Andrade

Durante o período os anos de 2018 até 2025, foi possível encontrar aproximadamente 31 indivíduos e oito ninhos de choquinha-de-alagoas. Além disso, esforços de remoção de predadores de ninho foram realizados, sendo possível capturar 12 cuícas no total. Paralelo a isso foram realizados campos de buscas da choquinha-de-alagoas em outros fragmentos nos estados de Pernambuco e Alagoas. Contudo, nenhum indivíduo da ave foi encontrado nessas regiões. Por fim, esforços ex situ estão sendo desenvolvidos para caso venha ocorrer a criação em cativeiro da ave.

16 de maio

13:15

Auditório 2

Conservação de aves no bioma Pampa

Eduardo Chiarani, Pedro Pascotini, Pedro F. Develey, Michael Carroll

A Alianza del Pastizal é uma iniciativa da BirdLife International que une produtores rurais e instituições nos países do Cone Sul que compartilham o bioma Pampa (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai). Seu objetivo é conservar o ecossistema campestre em áreas privadas, promovendo boas práticas de produção pecuária sobre campo nativo. No Brasil, a iniciativa é liderada pela SAVE Brasil e conta com 387 propriedades certificadas, distribuídas em 46 municípios do Rio Grande do Sul, totalizando cerca de 190 mil hectares de campo nativo. Para avaliar os resultados de conservação, desde 2014 é realizado o monitoramento da avifauna por meio de levantamentos técnicos nas propriedades, utilizando-se as aves como bioindicadores. As amostragens, conduzidas por ornitólogos entre novembro e janeiro, aplicam métodos quali-quantitativos para avaliar a riqueza e abundância das espécies. Até o momento, foram registradas 292 espécies de aves, sendo 85 campestres e 23 ameaçadas ou quase ameaçadas de extinção, em 96 propriedades certificadas. Os dados mostram a relevância dessas áreas na conservação da avifauna do Pampa, destacando como práticas pecuárias sustentáveis contribuem para a manutenção da biodiversidade do bioma.

16 de maio

15:30

Auditório 2

Contaminação por microplástico em aves

Juliana Rechetelo, Allan Paul Krelling, João Eduardo Nascimento Américo, Helena Vitória Kubiak, Gabrieli Goulart da Silva Taques, Arthur Rafael Meurer, Helena Ludinghaussen Wolff, Fernanda Eria Possatto

A ingestão de microplásticos (MP) por animais gera preocupações sobre a conservação e bem estar dos mesmos, particularmente os que ocupam topo da cadeia alimentar, como as aves. Há diversos riscos relatados como obstrução intestinal, sensação falsa de saciedade e disfunções no desenvolvimento dos organismos. Aves marinhas são o grupo mais afetado dentre os vertebrados e quase não há dados sobre as aves que ocupam o ambiente terrestre. Dessa forma, esse estudo objetiva identificar a ingestão de MP por quatro espécies de aves no litoral do Paraná, sendo duas espécies terrestres e duas marinhas, por meio da análise de egagrópilas. Para a coruja mocho-diabo foram coletadas 40 egagrópilas em quatro localidades, 27 foram triadas até o momento e, um total de 63 MP foram encontrados. Para a coruja-buraqueira foram coletadas 80 egagrópilas oriundas de 12 tocas ao longo da restinga de Matinhos, 14 MP foram identificados em amostras de duas tocas. Para o gaivotão, 16 egagrópilas foram coletadas e um total de 13 MP foram encontrados. MPs podem se movimentar pelas cadeias alimentares e é fundamental determinar quais organismos podem estar mais predispostos à poluição por MPs e assim focar ações de conservação e políticas de gerenciamento de resíduos plásticos.

16 de maio

13:45

Auditório 1

Criação artificial da Rolinha do Planalto

Vitoria Cristina Gozzo

A Rolinha-do-Planalto (Columbina cyanopis), considerada extinta por mais de um século, foi redescoberta em 2015 e tornou-se um dos principais focos de conservação da avifauna brasileira. A criação artificial tem sido uma estratégia essencial para aumentar a população da espécie e entender melhor suas necessidades biológicas.

Nesta apresentação, compartilho minha experiência direta no manejo de filhotes criados artificialmente, abordando os desafios enfrentados, como a adaptação ao ambiente, o equilíbrio entre intervenção humana e instintos naturais, e as dificuldades no desenvolvimento inicial. Além disso, discuto os impactos positivos dessa abordagem, incluindo o aumento da população em cativeiro, o aprendizado sobre a biologia da espécie e sua aplicação em programas de conservação in situ e ex situ.

Os resultados mostram que, embora a criação artificial seja uma ferramenta poderosa, ela deve ser integrada a estratégias mais amplas de conservação para garantir a sobrevivência da espécie. A apresentação busca fomentar o debate sobre os desafios e perspectivas dessa técnica, contribuindo para o avanço das práticas de manejo de aves ameaçadas.

16 de maio

16:45

Auditório 1

Dados “FAIR” em estudos de longa duração

Leonardo Esteves Lopes

Estudos ornitológicos de longa duração são muito comuns na Europa e EUA, com alguns projetos acumulando dados continuamente há mais de 80 anos. Na região tropical, embora mais raros, já são vários os exemplos de projetos com mais de uma década de duração. A despeito da enorme importância desses estudos, os dados por eles gerados são muitas vezes subutilizados, pois possuem acesso restrito, carecendo muitas vezes de padronização ou mesmo de curadoria adequada. Uma outra preocupação é garantir a perpetuidade desses dados após o término desses projetos. A partir dessa ideia, foi criado o SPI-Birds, um data hub global que reúne dados reprodutivos de aves individualmente marcadas. Esta iniciativa tem como objetivo arquivar os dados gerados de forma segura e padronizada, adotando-se rigorosos protocolos para garantir a qualidade e integridade dos dados. De forma paralela, o SPI-BIRDS promove a colaboração entre grupos de pesquisa, facilitando a identificação e o contato entre parceiros científicos potenciais. Tudo isso atendendo aos padrões de dados FAIR, que promovem sua Encontrabilidade (“Findable”), Acessibilidade (“Accessible”), Interoperabilidade (“Interoperable”) e Reusabilidade (“Reusable”). Que tal tornar nossos dados “FAIR” através do SPI-Birds (https://spibirds.org)?

17 de maio

15:00

Auditório 2

Desafíos y logros de la conservación en Argentina

Juan José Bonanno, Francisco González Táboas

Un repaso por los proyectos de conservación de Aves Argentinas, relatando los desafíos superados y los hitos alcanzados en los últimos años.

16 de maio

14:00

Auditório Master

Dez anos do Vem Passarinhar RJ

Luana Almeida Bianquini, João Rafaela Marins, Samir Mansur, VIctor Abreu de Araujo, Ricardo Miranda Wagner, Felipe Lima Queiroz, Aline Schneider Faria

O Vem Passarinhar RJ, do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), tem se consolidado como uma iniciativa de sucesso na promoção da observação de aves em Unidades de Conservação do Rio de Janeiro. Desde seu lançamento em 2015, o programa ampliou sua abrangência, envolvendo milhares de participantes e contribuindo para a ciência cidadã com registros relevantes para a conservação da avifauna no Estado. Entre os avanços, destacam-se a criação de roteiros, elaboração de planos de manejo com dados da ciência cidadã, criação de novas áreas protegidas e o fortalecimento da participação comunitária. No entanto, desafios como a necessidade de maior infraestrutura e engajamento contínuo ainda são enfrentados. A apresentação trará um panorama dos resultados alcançados, das dificuldades e das estratégias para expandir o impacto do programa, reforçando sua importância na sensibilização ambiental e no turismo sustentável e apresentando os resultados desses 10 anos de programa com o lançamento de um painel iterativo de dados.

18 de maio

11:45

Auditório 1

Dieta do anu-branco (Guira guira) no Brasil

Adrian David Nanndo da Silva, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Millena Catarina Schreiber Silva, Rede de Mulheres na Ornitologia e na Observação de Aves (OrnitoMulheres), Keila Nunes Purificação, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR); Diretoria da Rede de Mulheres na Ornitologia e na Observação de Aves (OrnitoMulheres)

O anu-branco (Guira guira) é uma espécie de ave com ampla distribuição geográfica, com ocorrência em praticamente todo o território brasileiro. Por ser uma espécie de ave altamente conspícua, generalista de hábitat, abundante e de fácil identificação o anu-branco é muito presente no cotidiano das pessoas. A espécie possui dieta predominantemente carnívora. No entanto, ainda faltam estudos que detalhem os itens alimentares que compõem a dieta do anu-branco. Aqui, utilizamos dados de ciência cidadã para analisar a dieta do anu-branco, detalhando os itens alimentares consumidos e apresentando aspectos geográficos e de gênero do conjunto de dados analisado. Analisamos 375 registros de alimentação de anu-branco no Wikiaves e as classes de presas mais representativas foram Insecta (39%), Amphibia (26%), Reptilia (18%) e Aves (8%). A maioria dos registros foram realizados por homens (82%), nas regiões sudeste e sul (74%) e o bioma com mais registros foi a Mata Atlântica (56%).

16 de maio

10:45

Auditório 2

Diversidade e Riqueza de Avifauna de Maringá

Amanda Barbosa Nascimento, Ana Carolina Neiva de Oliveira, Priscilla Esclarski

A Mata Atlântica, um dos principais biomas sul-americanos, mantém sua relevância ecológica mesmo com apenas 10% de sua cobertura original, abrigando uma avifauna diversa. Em Maringá (PR), cidade reconhecida por suas áreas verdes, destacam-se três unidades de conservação com remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual: o Parque do Ingá (47,3 hectares, Reserva Permanente), o Parque das Palmeiras (6,1 hectares, Municipal) e o Bosque das Grevíleas (4,4 hectares, em transformação para bosque sensorial). Este estudo, vinculado ao projeto Vem Passarinhar-PR, monitorou trimestralmente (2023-2024) a avifauna nesses locais através de capturas com redes de neblina, anilhamento (CEMAVE) e soltura imediata. Foram registrados 132 indivíduos (125 distintos), pertencentes a 26 espécies, 6 ordens e 15 famílias, distribuídos em cada parque com destaque para o Parque do Ingá que concentra 64,39% das capturas (19 espécies) devido à sua extensão territorial maior.

18 de maio

11:15

Auditório 2

Documentário - O Bicudinho-do-brejo

Gabriel Marchi, Grande Reserva Mata Atlântica, Projeto Bicudinho-do-brejo

O Documentário "O Bicudinho-do-brejo" conta a história dos pesquisadores Marcos Bornschein e Bianca Reinert, que descobriram uma nova espécie de ave em 98, o bicudinho-do-brejo. O documentário de curta duração (13 min) mostra as peculiaridades da espécie, sua ecologia, conservação e os desafios que enfrenta. Repleto de imagens dessa pequena ave, vamos embarcar pelos brejos do litoral sul paranaense, para compreender o que está afetando essa ave na atualidade.
O filme acaba de voltar do circuito europeu de filme de natureza, onde foi premiado e laureado em vária categorias, incluindo Best Social Media Film, na Inglaterra, e finalista na categoria Best Newcomer Filmmaker no Vaasa Wildlife Film Festival, na Finlândia.
A proposta é a exibição do filme e uma sessão de debates ao final, totalizando os 30 minutos da apresentação.

18 de maio

14:00

Auditório Master

Documentário Guardiões do Pau d'arco

Tito Garcez

O documentário Guardiões do Pau d'arco mostra uma família moradora do povoado Tejupeba, localizado no município de Itaporanga d'Ajuda, em Sergipe, e sua conexão com os Pau d'arcos (ipê-amarelo).

18 de maio

15:30

Auditório Master

Educar, financiar, conservar: agir agora!

Gabriel Brutti, Marlon Golfeto Dumke, Cristina Martins, Mikael Holz, Airton Schubert, Ademir Fick, Débora Cristina Kunzler, Thais Morgenstern

Lançamento dos Livros: "Passarinhar, descobrindo cantos e encantos" e "Guia de Identificação das Aves da Fronteira Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul"

Apresentamos o resultado de uma jornada coletiva de escuta, observação e cuidado com a natureza. Os livros nasceram a partir de um intenso trabalho de levantamento de dados de campo, pesquisa e diálogo com as comunidades. A elaboração dos materiais envolveu múltiplas mãos, apoio de financiamentos e o desejo de promover a educação ambiental e a valorização da avifauna regional. São ferramentas que conectam ciência, afeto e conservação dos ecossistemas da fronteira noroeste do RS, inspirando novos olhares sobre o território que habitamos.

16 de maio

14:30

Auditório Master

Educação Bilíngue na Mata Atlântica

Elizabeth Smith

Esta apresentação compartilha a experiência do projeto Inglês na Natureza, que une educação ambiental e ensino de inglês por meio de vivências ao ar livre na Mata Atlântica. Com foco em uma aula prática sobre aves migratórias, serão apresentados os recursos pedagógicos utilizados (como jogos cooperativos e nature journaling) e os resultados observados com crianças de diferentes idades. Durante a atividade, duas alunas foram as primeiras a registrar uma marreca-caneleira em Ilhabela, segundo o WikiAves, conectando vivência simbólica e descoberta científica real. A proposta mostra como o contato direto com a natureza torna o aprendizado do idioma mais significativo, sensorial e inesquecível.

16 de maio

15:00

Auditório 1

Endoparasitas em aves de vida livre.

Giovana Aparecida Pinheiro Modesto, Julia Leite de Padua, Thaiane Gleice Bastos Monteiro, Rodrigo Hidalgo Friciello Teixeira, Ana Clara Fernandes Gomes, Ana Carolina Monteiro Miranda Grolla

A alta biodiversidade de aves em Sorocaba-SP desempenha um papel fundamental no ciclo de endoparasitas. As aves ocupam uma variedade de nichos ecológicos e apresentam variações significativas de dieta e habitats. O presente trabalho realizou uma revisão de dados a partir da coleta de material biológico durante necropsias de aves in situ encaminhadas para o Parque Zoológico Municipal "Quinzinho de Barros", em Sorocaba -SP. A análise da ocorrência parasitária em avifauna fornece subsídios relevantes para a compreensão de aspectos ecológicos.

18 de maio

13:00

Auditório 1

Enisnando bird watching no fundamental 1

Daniel Almeida

Vou falar da minha experiência de implementação de bird watching numa escola como veículo de educação ambiental e para práticas interdisciplinares. Desde o início do ano de 2024 venho inserindo bird watching numa escola municipal da prefeitura de Maricá.

17 de maio

11:30

Auditório 1

Entre Biomas e Fronteiras: As Aves de Corumbá e da Bolívia

Gabriel Oliveira

Entre Biomas e Fronteiras: As Aves de Corumbá e da Bolívia

17 de maio

11:30

Auditório Master

Entre aves e amigos

Matheus Ponce Janoto, Luiz Eduardo Chimello de Oliveira, Mônica Tortelli

O birdwatching é uma atividade de lazer e/ou hobby que se popularizou no Brasil em meados dos anos 2000 e desde então vem ganhando cada vez mais adeptos. Mesmo com a popularização da atividade ainda existem poucos clubes ou grupos de observadores de aves pelo país. Mais escassas ainda são as informações sobre esses coletivos. Com isso, o objetivo deste trabalho é divulgar o grupo “Aves de Santa Bárbara Birdwatching”. Sediado no município de Santa Bárbara d’Oeste – SP, o grupo atua desde setembro de 2021, quando foi idealizado pelo biólogo Matheus Ponce Janoto, com auxílio do também biólogo Luiz Eduardo C. de Oliveira e da Eng. Agrônoma Mônica Tortelli. O grupo surgiu como uma alternativa de lazer ao ar livre em meio a pandemia e como forma de colaborar para o inventário de fauna do município, desatualizado desde 2000. Após quase cinco anos, o grupo coleciona espécies registradas, amizades, locais visitados e outras conquistas. Esperamos que os diversos coletivos espalhados pelo Brasil possam se inspirar com nossa trajetória e passem a registrar e divulgar suas ações, assim como incentivamos a conexão com outros grupos para compartilhar conhecimento e fomentar ainda mais a prática de observação de aves no país.

17 de maio

14:15

Auditório 1

Escape Room Ambiental: Inovação para a Conservação

PEDRO ABIB CRISTALES

A crescente crise ambiental exige mudanças urgentes no comportamento humano, sendo a educação ambiental nas escolas uma ferramenta central para promover a conscientização e a cidadania ecológica ativa. No entanto, abordagens tradicionais de ensino têm mostrado limitações em engajar os alunos em temas ambientais complexos. Este trabalho propõe o uso de uma estratégia gamificada, o Escape Room Ambiental, como uma ferramenta inovadora de ensino para sensibilizar e educar os alunos a respeito da conservação das aves e suas principais ameaças. A metodologia do Escape Room, fundamentada em metodologias ativas e gamificação, foi aplicada a estudantes do Ensino Fundamental e Médio, proporcionando uma experiência imersiva e interativa. A pesquisa envolveu planejamento, desenvolvimento da sala de escape, aplicação com os alunos e coleta de dados para análise dos impactos na aprendizagem e na conscientização ambiental. Os resultados indicaram que a experiência aumentou significativamente o conhecimento dos alunos sobre as ameaças às aves, melhorou a colaboração, o pensamento crítico e a resolução de problemas. A atividade foi considerada inovadora e envolvente, com impacto positivo na adoção de atitudes sustentáveis.

17 de maio

11:45

Auditório 1

Espécie X - 10 anos depois

Edson Ribeiro Luiz, Ben Phalan

A palestra fará uma retrospectiva dos esforços para conservação da rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis) nos últimos 10 anos, desde sua redescoberta em 2015 até os dias atuais. Serão apresentadas todas as ações de proteção de habitat, pesquisa científica, engajamento comunitário e manejo e conservação ex-situ. A apresentação será conduzida em parceria com Ben Phalan (Diretor de Conservação) do Parque das Aves, parceira da SAVE Brasil neste projeto.

16 de maio

15:00

Auditório 2

Etnoornitologia dos Pescadores da Risca do Meio

Thaís Pereira Oliveira, José Onofre Nascimento Monteiro, Ciro Albano

A etnoornitologia analisa a relação entre humanos e aves, sendo especialmente relevante no Ceará devido à sua biodiversidade costeira e à presença de aves marinhas. Essas aves desempenham papeis ecológicos essenciais e funcionam como bioindicadores da saúde do ecossistema marinho. No entanto, enfrentam desafios como a pesca predatória e mudanças climáticas. O Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio, uma unidade de conservação submersa com 4.790,16 hectares, protege áreas fundamentais para a ictiofauna, principal fonte alimentar dessas aves. Uma pesquisa com sete pescadores que utilizam essa área revelou uma convivência harmoniosa, evidenciando um profundo conhecimento sobre hábitos e períodos de maior ocorrência das espécies. Os pescadores relatam uma redução na abundância de peixes e aves, reforçando a importância das unidades de conservação. Além disso, destacam que as aves não prejudicam a pesca, mas auxiliam ao indicar a presença de cardumes. O conhecimento tradicional dos pescadores pode contribuir significativamente para estratégias eficazes de preservação. Contudo, novas ameaças surgem, como a instalação de parques eólicos offshore, que podem impactar negativamente essas populações.

16 de maio

10:30

Auditório 2

Expedições Polares

Julia Finger

Cruzeiros de expedição: oportunidades de birdwatching e trabalho embarcado

17 de maio

17:00

Auditório Master

Experiências que geram oportunidades

Equipe Legado das Águas

As últimas experiências do Legado, com números e o histórias

16 de maio

11:45

Auditório 1

FLONA Tefé: novo destino para observação de aves

Cynthia Lebrão, David Pedroza Guimarães, Lucas Ramos Batalha

A Floresta Nacional de Tefé está localizada na região do médio rio Solimões, que concentra alta diversidade de ambientes e espécies, sendo este um dos motivos pelos quais integra o Corredor Central da Amazônia. Apesar da referida área protegida receber uma quantia significativa de visitantes anualmente, estes são normalmente ecoturistas e os observadores de aves que visitam a região geralmente vão à Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, onde a Pousada Uakari realiza pacotes específicos para a atividade em área de várzea amazônica há quase 3 décadas. Com o objetivo de elaborar um roteiro e fortalecer o turismo de observação de aves na região, incluindo ambientes de Terra Firme e Igapós surge o projeto: “Turismo de Observação de Aves: Potencial de Economia Sustentável em Comunidades Ribeirinhas da FLONA Tefé” (realização Universidade Estadual do Amazonas e financiamento Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas). Através de levantamento prévio em literatura 478 espécies de aves foram consideradas prováveis para a área. Durante os trabalhos de campo do projeto foram registradas 237 espécies, sendo que 10 destas não figuravam na lista prévia e quanto ao status de conservação 5 são consideradas Quase ameaçadas; 3 Vulnerável; 1 Em perigo e para 3 não há informação.

17 de maio

11:00

Auditório 1

Fernando de Noronha - A ilha das aves

Cecília Licarião

Fernando de Noronha - A ilha das aves

17 de maio

10:00

Auditório Master

Flyways Brasil: 10 anos conservando as aves

João Damasceno, Ricardo Duarte, Jorge Luiz Dantas, Jonathas Barros, Juliana Bosi de Almeida, Maria Raquel de Carvalho, Anderson Salvador, Franciellen Tomaz Costa, Randson Paixão, Tonny Marques, Pedro Pierote, Karla fernandes, Geilson Araújo, Adrienny Moura, Valeska Rodrigues, Maria Julia Felipe, Antonia Vanessa, Andressa Paes Bezerra

O Projeto Flyways Brasil, conduzido pela SAVE Brasil em parceria com o Instituto Neoenergia, celebra 10 anos de atuação na Bacia Potiguar, abrangendo Galinhos, Guamaré e Macau, no Rio Grande do Norte. A iniciativa visa conservar aves limícolas e seus habitats, equilibrando aspectos socioeconômicos, ambientais e educacionais para fortalecer a sustentabilidade e o engajamento comunitário. A região enfrenta desafios devido à exploração de salinas, pesca artesanal e turismo, que impactam os recursos naturais. Ao longo da última década, o projeto implementou programas de educação ambiental para conscientizar crianças e jovens sobre a preservação da biodiversidade costeira. A abordagem incentiva o senso de pertencimento e proteção ambiental. O Flyways Brasil também se destaca pela articulação com setores públicos e privados, estimulando práticas sustentáveis na gestão costeira. No campo científico, o projeto realiza monitoramento das populações de aves limícolas, fornecendo dados para embasar políticas públicas. Um dos marcos dessa ação foi a criação de uma lei municipal em Guamaré para proteger essas espécies e seus habitats. Além disso, contribuiu para a atualização dos planos diretores de Galinhos, Guamaré e Macau, buscando reduzir impactos humanos sobre os ecossistemas.

16 de maio

13:30

Auditório 2

Guia da Avifauna do Pantanal: App Móvel

Dr. Thierry Delmond

O aplicativo móvel "Guia da Avifauna do Pantanal" objetiva democratizar o conhecimento ornitológico do Pantanal brasileiro através de uma interface bilíngue (português-francês) com funcionamento offline. Desenvolvido pelo Dr. Thierry Delmond (UFMS/CAPES) e uma equipe de alunos da FACOM (Faculdade de Computação da UFMS), com a ajude de membros dos Clubes de Observadores das aves do Mato Grosso do Sul e do Instituto Mamède, fundamenta-se em abordagem lexicográfica e terminográfica rigorosa. Cada verbete contém fotos, nome vernacular, nome científico, taxonomia, variantes regionais documentadas nas onze sub-regiões pantaneiras, definição precisa, etimologia, informações enciclopédicas incluindo crenças locais, e mapeamento das áreas de observação. O aplicativo combina dados científicos com saberes tradicionais, oferecendo funcionalidades de georreferenciamento para documentar avistamentos. Constitui ferramenta valiosa para ornitólogos, pesquisadores, ecoturistas e educadores, contribuindo para a valorização e proteção da biodiversidade pantaneira enquanto preserva o patrimônio linguístico e cultural associado. O projeto representa uma importante iniciativa para o ecoturismo sustentável e a pesquisa ornitológica na região.

18 de maio

09:00

Auditório Master

Guia de Aves: Parque Morro do Morcego-Niterói/RJ

Alessandro Allegretti

Guia de Aves: Parque Morro do Morcego-Niterói/RJ

18 de maio

11:45

Auditório 2

Guimarães Rosa, observador de aves

Ana Costa, Jim Aranha, João Quental

O escritor João Guimarães Rosa realizava viagens pelo interior do Brasil, com o intuito de observar e recolher elementos para suas estórias. Vamos nos deter nas cadernetas de sua viagem com um grupo de vaqueiros, conduzindo uma boiada pelo cerrado mineiro, em maio de 1952. Nelas encontramos os nomes dos lugares por onde passa, o dia e às vezes a hora em que está escrevendo. É uma escrita em movimento, que acompanha todo o percurso da viagem. A sucessão dos lugares é pontuada por descrições de paisagens e pelo registro da fala dos vaqueiros, seus usos e costumes. Suas notas compõem um inventário da flora e da fauna nativas, marcado pela precisão sensorial. Repletas de cores, sons e odores, produzem uma sensação de imersão nos lugares atravessados. Nas cadernetas, encontramos o registro de cerca de 70 aves, tal como são nomeadas e descritas pelo escritor ou, sobretudo, pelos vaqueiros: cores, tamanhos, hábitos, gostos e cantos. As inúmeras onomatopeias que utilizam para descrever os sons produzidos pelas aves, os detalhes curiosos que fornecem de suas preferências e costumes, evidenciam o saber consolidado de observadores atentos, imersos num convívio contínuo. Vamos em busca dessas aves tal como afetaram Guimarães Rosa nessa viagem.

17 de maio

10:15

Auditório 2

Guácharo na Bahia, será que ele volta?

Débora Francisco, Ronaldo Francisco

Em novembro de 2024 identificamos um indivíduo de Guácharo no Oeste da Bahia. Uma ave com hábitos noturnos que vive no interior de cavernas. O acontecido surpreendeu a comunidade de observadores de aves e estudiosos de todo o Brasil, justamente por ter aparecido numa região completamente diferente do seu habitat natural. Na nossa palestra vamos contar um pouco sobre essa descoberta, o monitoramento durante os dias que a ave permaneceu no local e forneceremos dados biológicos da mesma e suas características.

18 de maio

11:30

Auditório 2

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