Aud. Brasil Silvestre
10:00 | DS | Rota Bioceânica  | Simone Mamede
10:20 | DS | P.E. Ibitipoca e Entorno  | Teca Resende
10:40 | DS | As aves do bioma Pampa  | Raphael Kurz
11:00 | DS | Aves de Pedreira e Região  | João Ferreira
11:20 | DS | Serra dos Órgãos  | Gabriel Mello
11:40 | DS | Equador: Pichincha e Napo  | Alex Mesquita
12:00 | DS | Centro-sul Paranaense  | João Vitor Andriola

14:00 | DS | Pousada Baia das Pedras - Pant. Sul  | Alyson Melo
14:20 | DS | Serra do Caparaó  | Tati Pongiluppi
14:40 | DS | As Joias de Minas Gerais  | Edu Franco
15:00 | DS | Rondônia  | Bruno Rennó
15:20 | DS | Angra dos Reis  | Carlos Dutra
15:40 | DS | As aves de Pompéu  | Luiz Alberto Santos
16:00 | DS | Mochileiros Obs. de Aves - Peruíbe  | Fábio Barata
16:20 | DS | Corumbá  | Gabriel Oliveira
16:40 | DS | Ilhabela  | Vilma Oliveira
17:00 | DS | As aves do Pará  | Fernanda Freitas
17:20 | DS | Amazonas Birdwatching  | Luiz Fernando Carvalho
17:40 | Lançamento Avistar Minas 2023  | Edu Franco

O Turismo de Observação de Vida Silvestre no Brasil é uma modalidade relativamente recente. O birding (observação de aves) sempre foi uma das principais atividades e teve seu início em meados de 1980 com o surgimento dos primeiros COAs (Clube de Observadores de Aves). A primeira grande explosão de novos praticantes ocorreu no início dos anos 2000, mais precisamente entre 2005-10, quando dois grandes atores surgiram. O primeiro deles foi o Avistar Brasil – Encontro Brasileiro de Observação de Aves, que em 2006 teve sua primeira edição e continua ocorrendo anualmente. O segundo foi o site Wiki Aves, que nasceu em 2008 e é atualmente a principal fonte de informações sobre aves brasileiras. A plataforma também ocupa a liderança de acessos no ranking mundial de sites que tratam de birding. Um novo hiato pôde ser observado entre 2010-20 onde observou-se que a atividade se manteve em um crescimento, porém aparentemente de forma mais tímida. 

Uma nova alavancada no surgimento de novos praticantes ocorreu, surpreendentemente, durante a pandemia do corona vírus (COVID-19), onde boa parte da população ficou isolada em suas casas. Com a suspensão de praticamente todas as atividades turísticas e eventos, boa parte das pessoas recorreu às redes sociais para continuar praticando seus hobbies e com os observadores de vida silvestre não foi diferente. O próprio Avistar, impedido de ocorrer presencialmente, recorreu às redes sociais e promoveu um grande encontro virtual. No Wiki Aves registrou-se uma grande alta no cadastro de novos usuários. No eBird, outra importante plataforma, observou-se uma enorme alta de participação de brasileiros nos anos de 2020, 21 e 22. Por outro lado, os profissionais que atuam diretamente com produtos turísticos acabaram tendo 3 anos de pânico, vendo todas suas viagens sendo canceladas e sem expectativa de quando suas operações seriam retomadas. 

Nesse contexto de desespero e oportunidade é que surgiu a Brasil Silvestre, um grupo informal que reuniu mais de 140 pessoas que atuam de alguma forma com o Turismo de Observação de Vida Silvestre. Inicialmente o grupo surge com o objetivo de trocarmos experiências sobre o efeito da pandemia nas operações. Com o tempo, alguns produtos foram surgindo. O primeiro deles foi a série de lives Destinos Silvestres, que levou para as redes sociais apresentações riquíssimas sobre o trabalho dos guias e condutores e as regiões que atuam. Diversos roteiros foram apresentados e foram muito bem recebidos pelo público. Em 2023 iremos lançar nossa 4ª temporada que irá visitar 18 destinos de maneira presencial durante o Avistar. O segundo grande produto será o lançamento da marca Brasil Silvestre e de um portal na internet onde os turistas poderão encontrar e contratar guias e condutores em todos os Estados e no Distrito Federal. Além disso esse portal também irá apresentar informações de educação, conservação e ciência.